I Congresso Nacional de Neuropsicologia Legal e Forense com António Ponte, American Psychological Association president.

I Congresso Nacional de Neuropsicologia Legal e Forense com António Ponte, American Psychological Association president.

A NeuroPsyc esteve representada no I Congresso Nacional de Neuropsicologia Legal e Forense em Granada – Espanha.
O nosso directo clínico Enrique Vázquez-Justo acompanhado pelo António Puente (APA’s President) e Inmaculada Ibáñez (Universidade de Granada). Iremos trabalhar em conjunto numa bateria neuropsicológica em português. Teremos novidades em breve….

X CONGRESSO INTERNACIONAL DE PSICOLOGIA CLÍNICA

X CONGRESSO INTERNACIONAL DE PSICOLOGIA CLÍNICA

O director geral do grupo de clínicas Êbam e director clínico da NeuroPsyc, Enrique Vázquez-Justo, esteve presente como orador no 10º CONGRESSO INTERNACIONAL DE PSICOLOGIA CLÍNICA falando sobre o tema “Abordagem multidisciplinar na reabilitação neuropsicológica”. Reforçando a ideia, tantas vezes negligenciada, que a reabilitação neuropsicológica não é apenas estimulação cognitiva. Defendeu ainda que as novas tecnologias devem ser incorporadas na reabilitação neuropsicológica, mas nunca esquecendo a validade ecológica das intervenções, não devendo, em caso algum substituir o trabalho dos profissionais.

A CONVERSA SOBRE…

A CONVERSA SOBRE…

No passado dia 10 de Novembro realizou-se em Ponte Delgada “A CONVERSA SOBRE…” subordinado ao tema NEUROCIÊNCIA E EDUCAÇÃO, organizado pelo Núcleo Interdisciplinar da Criança e do Adolescente da Universidade dos Açores. O convidado foi o Director Clínico da NeuroPsyc, o Prof. Doutor Enrique Vázquez-Justo. O tema central da “Conversa” foi como a neurociência pode aportar conhecimento sobre os processo de aprendizagem, e foram abordados aspectos diversos como o contributo das emoções na aprendizagem, o tempo de duração das aulas ou a idade a qual se deve iniciar a aprendizagem da leitura.

Substituir uma dieta rica em gordura na adolescência restaura as alterações neuro-cognitivas em adulto.

Substituir uma dieta rica em gordura na adolescência restaura as alterações neuro-cognitivas em adulto.

Além das doenças metabólicas e cardiovasculares, a obesidade está associada a desfechos cognitivos e emocionais adversos.

A sua crescente prevalência em adolescentes é particularmente alarmante, uma vez que este é um período de maturação contínua na estruturação cerebrais (incluindo hipocampo e amígdala) e para o eixo de stress hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), que é necessário para o processamento cognitivo e emocional.

Recentemente, foi demonstrado que expor um adolescente a uma dieta com alto teor de gordura (HF) conduz a deficiência da função do hipocampo e à função de amígdala através da alteração do eixo HPA ( Boitard et al., 2012 , 2014 , 2015 ). Avaliou-se se os efeitos do consumo adolescente de IC na função cerebral são permanentes ou reversíveis.

Após a exposição do adolescente à HF, mudar para uma dieta de controle padrão restaurou níveis de neurogénese do hipocampo e reatividade do eixo HPA normalizado reforçada, atividade de amígdala e memória de evasão.

Portanto, enquanto o período adolescente é altamente vulnerável aos efeitos nocivos da obesidade induzida por dieta, a exposição adulta a uma dieta padrão parece suficiente para reverter as alterações da função cerebral.

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Body-Shaming: o que é e porque fazemos isso?

Body-Shaming: o que é e porque fazemos isso?

Body Shaming ou vergonha corporal é o ato de envergonhar-se ou prática de humilhação ao próprio ou a terceiros através de comentários negativos sobre o aspeto, tamanho do corpo ou partes deste.

Já pensou quantas vezes nos dizem para mudar a nossa aparência física? Quantas vezes nos dizem que temos uma cara tão bonita, só é pena sermos gordinhas/os? Quantas vezes olham para o que comemos cheios de certezas e opiniões?
Somos constantemente bombardeados com receitas milagrosas e dicas sobre como perder peso “em dias”, sem verdadeiramente saber nada sobre nós, como somos, qual a nossa personalidade, se temos problemas, quais os nossos gostos e/ou dificuldades.

A vergonha corporal pode manifestar-se de várias formas ao longo da vida e sobre várias partes do corpo humano, podendo levar a uma espiral de julgamentos e críticas, provocando danos muitas vezes irreparáveis.

A própria comunicação social, de forma explicita ou implícita, mostra o aspeto ideal que devemos ter para sermos “bonitos” e aceites pela sociedade, e as consequências pelo não cumprimento destas regras criadas à volta de ideais e estereótipos muitas vezes desenhados por marcas e produtos cujo o único intuito é o comércio.
Formas de julgamento pelo aspeto:
1) Criticar a sua própria aparência, através de autojulgamento ou em comparação com os outros, por exemplo, “eu sou tão feio comparado com ela”. “Olhe para a amplitude dos meus ombros.”
2) Criticar diretamente a aparência dos outros, por exemplo, “Com essas coxas, nunca encontrarás um/a namorado/a”.
3) Criticar a aparência dos outro sem o seu conhecimento, por exemplo, “Você viu o que ela trazia vestido? ficava mesmo mal.” “Pelo menos você não se parece com ela!”).

Não interessa qual o método utilizado, a comparação e vergonha perpetua a ideia de que as pessoas devem ser julgadas principalmente pelas suas características físicas.

Outras questões se levantam com o poder que o aspeto físico tem numa discussão. Porque razão quando estamos chateados, irritados ou intimidados com alguém, criticamos a sua aparência física? “Seja o que for, ela é feia”. Pode ser um ato de defesa, principalmente durante a adolescência e nos primeiros anos do jovem adulto. De certa forma, é mais fácil magoar o outro com a aparência física do que expressar o que realmente nos afeta emocionalmente; por exemplo dizendo: “Estou muito magoada/o pela forma como fui tratada/o pela/o meu amiga/o.”, ou “Estou muito triste em perder a tua amizade”, pois isso nos deixa mais vulneráveis, portanto, torna-se mais fácil a critica ao aspeto físico.
Como mudamos isso? Em que situações, como nos exemplos acima, expressar sentimentos verdadeiros ao invés de críticas físicas pode ser um excelente primeiro passo. Embora tenha discutido este assunto com adolescentes e pacientes é extremamente difícil expressar a frustração sem utilizar o aspeto físico como arma, já que esta se tornou uma resposta quase automática.

Procure entender e eventualmente confrontar aqueles que cometem consciente ou inconscientemente comentários menos próprios sobre alguma parte do seu corpo. Uma vez que você se torne mais consciente dos seus comportamentos, poderá perceber a frequência com que os seus amigos, familiares ou colegas de trabalho fazem isso. Fale com eles. Discuta e explique as razões pelas quais esse comportamento a/o incomoda e ajude-os a ver como também pode ser prejudicial para eles.

Procure valorizar o que tem de bom, aprenda a gostar de si!
Tem um problema com Body-Shaming e não consegue resolver? Nós ajudamos.